domingo, 8 de março de 2015

República Das Oligarquias - Resumo, Significado, Presidentes O Que Foi A República Das Oligarquias No Brasil, Resumo, Presidentes, Significado, Características, Política E Economia, Revoltas


Prudente de Morais: 1º presidente da República das Oligarquias



 Prudente de Morais: 1º presidente da República das Oligarquias Prudente de Morais: 1º presidente da República das Oligarquias Significado (definição) Chamamos de República das Oligarquias o período da História do Brasil (entre 1894 e 1930), em que houve um forte domínio das oligarquias na política nacional. Estas oligarquias eram compostas, principalmente, por ricos e poderosos proprietários rurais, principalmente da região sudeste do Brasil. Início e término da República das Oligarquias A República das Oligarquias teve início em 1894, com o governo de Prudente de Morais, representante da oligarquia cafeicultora da região sudeste do Brasil. Esta fase terminou em 1930, após a Revolução de 1930, golpe de estado que levou Getúlio Vargas ao poder. Principais características políticas e econômicas do período - Coronelismo: era o poder político, econômico e social que os “coronéis” tinham sobre a população local. Estes coronéis nada mais eram do que grandes proprietários rurais com influência na política regional. - Política do café-com-leite: foi a alternância na presidência da República de políticos paulistas e mineiros. Ganhou este nome, pois o café era o principal produto de São Paulo e o leite (também os derivados) era o principal produto dos mineiros. - Fraudes eleitorais: como o voto era aberto e o sistema eleitoral facilmente manipulado pelos políticos, era comum as fraudes eleitoras, feitas sempre para beneficiar os candidatos apoiados pelos grandes proprietários rurais. Compra de votos, uso de documentos falsos e alterações de cédulas eleitorais eram comuns neste período. O “voto de cabresto” era o sistema em que o coronel, com uso da violência ou pressão de todos os tipos, fazia com que seus funcionários votassem nos candidatos indicados por ele. - Início do processo de industrialização do país: parte do lucro dos cafeicultores, com a venda do café para o mercado externo, foi usada como investimentos no setor industrial. A região sudeste do país, principalmente a cidade de São Paulo, foi a que mais recebeu estes investimentos e mais se desenvolveu no aspecto industrial. - Formação da burguesia industrial urbana e do operariado, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro: muitos imigrantes, principalmente italianos, foram morar nestas cidades para trabalhar nas nascentes e promissoras indústrias. Ocorreram também, neste período, muitas greves com a organização do movimento operário, que reivindicava melhores salários e condições de trabalho. - Política dos Governadores: espécie de acordo feito entre os governadores de estados e o presidente da República. O presidente dava apoio, principalmente nas eleições, aos governadores e, em troca, estes davam sustentação política ao presidente. - Tenentismo: movimento de caráter político-militar, com grande participação de militares do exército (média e baixa patente), que eram a favor da moralização política do Brasil. O movimento, do início da década de 1920, foi caracterizado por rebeliões e protestos. O mais importante levante tenentista foi a Revolução Paulista de 1924. Principais movimentos e revoltas sociais do período Os movimentos sociais deste período foram reflexos da insatisfação de grande parte do povo brasileiro com o controle político das oligarquias e também com os problemas sociais advindos da concentração de renda, pobreza e miséria. - Cangaço (do final do século XIX até o final da década de 1930) - Guerra de Canudos (1896 a 1897) - Revolta da Chibata (1910) - Guerra do Contestado (1914) - Revolta da Vacina (1904) - Coluna Prestes (de 1925 a 1927) Presidentes da República deste período: 1894 a 1898 - Prudente de Morais 1898 a 1902 - Campos Sales 1902 a 1906 - Rodrigues Alves 1906 a 1909 - Afonso Penna 1909 a 1910 - Nilo Peçanha 1910 a 1914 - Marechal Hermes da Fonseca 1914 a 1918 - Wenceslau Brás 1918 a 1919 - Delfim Moreira 1919 a 1922 - Epitácio Pessoa 1922 a 1926 - Arthur Bernardes 1926 a 1930 - Washington Luís

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